Estamos encerrando mais um ano fiscal. Como em anos anteriores com muitas dificuldades para  sobrevivermos  .
Isto já nos parece uma novela sem fim, onde nenhuma medida concreta  é tomada com o objetivo de se buscar um equilíbrio consciente do Mercado  que atenda todas as partes.

Recentemente li em um artigo onde se dizia que, assim como acabaram com sistema público de saúde estão fazendo o mesmo com a saúde suplementar, se não, vejamos um exemplo prático para que isso se concretize .
Não me parece razoável quando o órgão regulador , sem qualquer conhecimento prévio e por uma medida unilateral, resolva ampliar coberturas em contratos já firmados anteriormente, sem a devida correção de seus custos. Custos estes , que foram   calculados antes das novas coberturas.

Logicamente quando você inclui novos procedimentos não cobertos em seus contratos firmados,  você terá os seus gastos assistenciais  alterados e consequentemente uma elevação da sua taxa de sinistralidade, podendo levar as operadoras a insolvência, que é o principal motivo para uma intervenção ou até uma liquidação da mesma.
Ora, caso ocorra  esta insolvência, muitas das vezes não foi provocada pela ineficiência ou incompetência  da Operadora ou de seus dirigentes e sim ,da  irresponsabilidade do órgão  regulador que deseja oferecer   mais por menos , fazendo cortesia com o chapéu alheio.

Assim sendo, muito me preocupo com o futuro da saúde suplementar, segmento tão importante em nossa economia e principalmente no campo social.Como sempre só nos resta aguardar o próximo ano , e torcer para que ele venha com medidas que viabilizem o nosso segmento .

A todos desejo um ótimo  final de ano e um  2014 repleto de sucesso , sonhando com uma saúde suplementar mais respeitada e mais viável para todos os envolvidos.

Luiz Fernando Lacerda Silva
Superintendente da ABRAMGE-MG