Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a influenza pode ocorrer em todas as épocas do ano e não apenas no inverno. A doença é transmitida facilmente por meio de gotículas e pequenas partículas produzidas pela tosse, espirro ou durante a fala, além do contato das mãos com superfícies contaminadas. Por isso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta a população sobre a importância de adotar medidas de prevenção da doença.
Lavar as mãos regularmente, depois de tossir ou espirrar, de usar o banheiro e antes de comer; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas, como corrimãos, bancos e maçanetas; e utilizar lenços descartáveis quando tossir e espirrar são alguns hábitos que devem fazer parte da vida das pessoas durante o ano inteiro.
Além disso, é necessário manter uma alimentação balanceada, ingerir líquidos e praticar atividade física regular, pois esses hábitos fortalecem o organismo contra contaminações. “A infecção da gripe dura aproximadamente uma semana, sendo reconhecida por apresentar febre alta de início repentino, acompanhada por dores musculares, dor de cabeça, mal-estar intenso, tosse não produtiva e coriza”, explica a coordenadora Estadual de Doenças e Agravos Transmissíveis, Janaina Fonseca Almeida.
Vacinação
A vacinação contra a influenza é realizada durante a campanha nacional (que normalmente começa em abril) do Ministério da Saúde e tem eficácia de um ano. O objetivo é proteger a parcela da população que corre mais risco de ter a doença na forma mais grave. Por isso, é recomendada para os grupos de risco, que são os maiores de 60 anos, as grávidas, os índios, os trabalhadores de saúde e as crianças de seis meses a um ano.
Em 2012, 2.761.677 pessoas foram vacinadas contra a influenza em Minas Gerais. Nas últimas décadas, a imunização anual tem sido a principal medida para redução da morbimortalidade relacionada à doença. O principal benefício da vacina é diminuir a incidência de internações por complicações ligadas à gripe, como pneumonia e doenças pulmonares crônicas.
Os idosos, por exemplo, recebem vacinação desde 1999, contribuindo para prevenir a doença e suas complicações, além de causar impacto considerável: queda de 45% no número de hospitalizações por pneumonias e redução de 60% na mortalidade entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos.
Os vírus predominantes no Brasil são: Influenza A/H1 sazonal, Influenza A/H3 sazonal, Influenza A (H1N1)pdm09 e o vírus Influenza B.