As adversidades do setor de Saúde Supletiva no Brasil têm se tornado insustentáveis. A maioria das empresas encontra-se em seu limite de criatividade e da capacidade de adaptação para suportar as demandas absurdamente crescentes de recursos para a sua manutenção em níveis satisfatórios.
O mercado consumidor, estimulado pela regulamentação e pela farta oferta de tecnologia, vem exigindo cada vez mais das operadoras e levando a maioria absoluta a trabalhar em sua capacidade máxima de tolerância operacional.
O caos parece próximo e certamente virá se não houver a quebra do paradigma de que a operadora está de lado oposto ao do usuário e de toda a cadeia envolvida no setor.
Há de se entender que todos têm o mesmo interesse na harmonia, no equilíbrio e no aprimoramento do setor. Desta forma, todos deveriam contribuir para tal fim, pois trata-se de bem comum. Para isso, deve-se criar maior aproximação dos envolvidos nesta parceria de verdadeira confiança mútua para que as ações se estabeleçam em ambiente seguro, confiável e sustentável.
Tudo isso à luz da ciência, da lei e da ética. Caso contrário, poderemos ver comprometido um sistema que há mais de meio século tem se mostrado capaz de minimizar os graves desequilíbrios do nosso sistema de saúde.