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Mortes por doenças crônicas crescem 60%

23 julho 2013 - 19:08

Relatório divulgado ontem pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as doenças crônicas foram responsáveis por dois terços de todas as mortes do mundo em 2011 — um aumento de 60% em relação a 2000. Cerca de 7 milhões de pessoas perderam a vida por causa de doenças isquêmicas cardiovasculares. Outras 6,2 milhões morreram após um derrame.
A maioria das mortes provocadas pelas doenças crônicas — principalmente problemas cardiovasculares, câncer, diabetes e enfermidades pulmonares — aconteceram em países de rendas média e baixa, o que reforça a importância de políticas públicas de saúde mais eficazes para a prevenção e a detecção precoce de doenças.
Também ontem, a OMS divulgou uma lista das 10 doenças que mais ceifaram vidas. As patologias cardiovasculares continuam liderando o ranking, com o registro de 17 milhões de mortes apenas em 2011. Segundo a organização, de cada 10 óbitos, três são por enfermidades do coração. Na lista, também estão a diarreia, a Aids e o nascimentos de bebês prematuros. A tuberculose, que ocupava a oitava posição em 2000, saiu do quadro: agora, ocupa o 13º lugar. O fumo continua sendo a principal causa das doenças mais letais do mundo. No total, 10% dos adultos morreram em complicações decorrentes do uso o tabaco, segundo o relatório.
Com a apresentação da nova lista de doenças que mais matam, ocorrida em Genebra, na Suíça, o Conselho Econômico e Social da ONU adotou uma resolução pedindo ao secretário-geral da entidade a criação de uma força-tarefa sobre prevenção e controle de doenças crônicas. O grupo será liderado pela OMS e deverá coordenar as atividades de todas as agências da ONU para a implementação do plano de ação global contra doenças crônicas entre 2013 e 2020. A meta do plano é reduzir em 25% as mortes prematuras por doenças do coração, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas.

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